Na década de 80, estudos evidenciaram que receptores de fatores de crescimento ativados associados a enzimas e oncoproteínas fosforilavam a Fosfatidilinositol. Esse processo de fosforilação pode ocorrer em três das suas hidroxilas livres formando sete espécies de fosfoinositídeo com diferentes funções na transdução do sinal. Inicialmente, conhecia-se dois fosfoinositídeo: fosfatidilinositol-4-fosfato e fosfatidilinositol-4,5-inositol. Posteriormente, evidencias mostraram que enzimas estimuladas pelo fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) estimulavam a fosforilação do terceira hidroxila produzindo o Fosfatidilinositol-3,4-bifosfato e fosfatidilinositol-3,4,5-trifosfato. Esses achados propuseram que o fosfatidilinositol 3-kinase (PI3K) ativo é importante no mecanismo de resposta celular aos fatores de crescimento para transformação maligna. Nos anos seguintes, pesquisas reafirmaram a via do PI3K ativada como um importante mecanismo de tumorigênese e um hallmark do câncer humano. Associado a esses achados, observou-se que essa via participa da regulação de vários processos fisiológicos em praticamente todos os tecidos.1