Belzufitano em câncer de rim

Sabendo-se do potencial oncogênico das mutações no gene VHL e das consequências da não inibição da HIF-2a (Hypoxia-inducible factors), foi estudada uma nova droga oral e 1x/dia chamada belzufitano (antes MK-6482) no estudo LITESPARK-004, confirmando a eficácia deste primeiro inibidor de HIF-2a do mercado. O estudo foi feito em cima de pacientes com câncer de rim e, inicialmente, apresentado na ASCO de 2020 pelo Dr. Jonasch do MDACC (n=61). Após 12 semanas, 95% continuavam em uso do medicamento. O estudo atingiu o endpoint estabelecido (taxa de resposta): 27.9% (somando-se aos …

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Aprovado inibidor de HIF-2a em cânceres associados á sindrome de vHL

Na síndrome de von Hippel-Lindau, ocorre mutação no gene supressor tumoral VHL e isso pode levar ao surgimento de neoplasias malignas, tais como carcinoma de células claras renais, hemangioblastomas em SNC, feocromocitomas e tumores neuroendócrinos de pâncreas. É elevada a chance de desenvolvimento destas neoplasias na síndrome, com riscos chegando, respectivamente, a 70, 80 e 30%, sendo precoce a idade de ocorrência (em torno dos 30 anos). O gene supressor tumoral exerce papel crítico na…

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Há benefício do PACIFIC em EGFR e PD-L1-?

No início de 2021, Faivre-Finn e cols mostraram na J Thorac Oncol que o benefício da manutenção perdia força estatística para mSLP e mSG nos com mutação de EGFR e nos com PD-L1 < 1%. Para ambos os parâmetros e em ambos os desfechos, os intervalos de confiança cruzaram a unidade (“1”) nesta análise de 4 anos do estudo. Para os demais subgrupos, o benefício se mantinha...

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Aprovações do FDA em 2022

O periódico Nature, como de costume em todo início de ano, trouxe um artigo reunindo todos as drogas aprovadas pelo FDA no ano anterior (37 ao todo). Esta número está abaixo da média de aprovações dos últimos 5 anos, mas ainda é maior que a média desde o início da catalogação das aprovações em 1993 (34/ano). Nesta edição, considerando-se exclusivamente os medicamentos em oncologia, veem-se na lista poucos representantes (apenas…

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Capítulo 21. KIT

c-kit, também conhecido como CD117, é mais um receptor de tirosina quinase com papel crucial na ocorrência de cânceres em humanos. A sua desregulação, incluindo mutações com superexpressão, ganho ou perda de de função, foi detectada em várias neoplasias hematológicas, tais como leucemia, mastocitose sistêmica e outros cânceres hematopoiéticos. Alem disso,  ele se correlaciona, fortemente, com um raro tipo de sarcoma de partes moles chamado tumor estromal gastrointestinal (GIST). Estima-se que 80% de todos estes casos envolvam mutações em c-kit. Ele já foi identificado em outros tumores também, a saber melanoma, glioblastoma multiforme, cordomas e cânceres de tireóide e de mama 1. 

c-kit é codificada pelo gene KIT, localizado na posição 12 do braço longo do cromossomo 4. Como todo receptor de tirosina quinase, é uma proteína transmembrana, consistindo de domínios extra e intracelulares. A maioria das mutações de interesse em KIT está localizada no éxon 11, responsável pela formação do domínio justamembrana de c-kit, no éxon 13, que codifica um domínio na quinase específica intracelular, e no éxon 9, da porção extracelular 2.

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